domingo, 10 de fevereiro de 2013

Algo parecia errado...

DIA 01 de Setembro de 2012
Giulia acorda bem disposta pra um sábado ensolarado e sua consulta ao dentista estava no seus planos, queria muito resolver seu probleminha causado algum tempo atrás ao bater sua boca no chão quebrando seu dente da frente.
Fomos ao consultório e lá encontramos Dr Ricardo que prontamente nos atendeu para dar continuidade ao tratamento dentário.O que se esperava era que o local dos dentes removidos a uma semana, estivessem já clareados sem aspecto lesionado, devido a uma semana usando antibiótico para resolver aquele inchaço indevido. Porém um dos locais apresentava uma aparência anormal e logo os preocupou. No consultório haviam mais dois profissionais da área e que junto com Dr Ricardo foram taxativos que era caso de uma avaliação de um outro tipo de profissional (até então eu leiga no assunto nem imaginava o que viria pela frente). Me encaminhou para o Hospital de Base, e lá eu procurasse um especialista em tumores na boca, um médico buco-maxilo.Fomos imediatamente, passei somente no Anderson e informei que estávamos indo (na realidade eu estava com medo do que viria pela frente,e queria muito que ele nos acompanhasse, porém ele nem cogitou tal ideia). Fomos eu e minha pequena, que estava também bastante temerosa, encostou a cabeça no meu colo sem sair nenhuma palavra de sua boca, chorou ali calada (isso me quebrou mas fiquei firme e tentei alegra-la).
Chegando ao HBDF não nos receberam pois eu teria que ter um encaminhamento do posto de saúde. Vi neste instante que a burocracia era mais importante do que a vida de uma criança naquele instante para o pronto atendimento. Não me dei por vencida, pois algo errado estava acontecendo com minha filha eu tinha que fazer acontecer, ela teria sim que ser avaliada por um profissional.Saí daquele hospital e fui ao mais próximo o HRAN. Fiz a ficha dela não mais para odonto e sim para pediatria, pensando ser ali aonde poderiam me encaminhar para o Base. Os pediatras atenderam Giulia e logo se formou em sua volta uma junta médica. Dava pra ver a preocupação nos olhos deles, mas todos eram jovens residentes...chegando um mais velho que olhou a boca da minha menina e foi logo dando a ordem: encaminhem ela para o PS de Odonto aqui do Hospital.
Fomos transferidas para outra sala e lá havia uma medica a doutora Vânia que olhou a Giulia com mais atenção e anotou tudo sobre ela, porém me informou que minha filha estava sim com um tumor em sua gengiva superior a esquerda e que estava encaminhando para seu amigo, Dr Eliziário que era um profissional que tratava e diagnosticava tumores bucais que ele era o mais capacitado em toda a rede para dar um diagnóstico mais preciso. Marcou para o outro dia em que o mesmo estaria naquele consultório de plantão.
A noite foi massacrante, não consegui descansar não sabia o que imaginar...e o Google me deu varias informações sobre câncer bucal e vou ser realista: fiquei apavorada!

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